Um futuro (um tanto incerto) promissor...
Estamos
fartos da corrupção por aqui. O Brasil tá osso. Grandes empresas, financiando
políticos, que brincam de marionete com a população, através da
educação, da saúde, da aposentadoria e do trabalho.
A Constituição brasileira mostra cada vez mais que foi feita pelos mais favorecidos,
para beneficiarem exatamente a eles mesmos, olha que bacana? O povo padecendo,
o Brasil minguando, e os grandes políticos, que desviaram milhões dos setores
públicos, sendo absolvidos pela nossa própria lei. Merecem aplausos não é?
(clap, clap, clap, clap, clap...) Sim, falamos das grandes corrupções dos políticos,
mas nos esquecemos das micro-corrupções, que vivenciamos todos os dias: pessoas
querendo furar fila e estacionar no lugar reservado para cadeirantes, trocos errados
que não são devolvidos, carteiras de estudante falsas, que são feitas para pagar
meia entrada em teatros, shows, etc. Ok, não sou santa, e já fiz algumas dessas
coisas. Mas hoje, se quero ter moral para falar da corrupção, não posso
ser a favor dos pequenos delitos, e das pequenas injustiças. Não posso ser conivente com o errado que vivencio todos os dias. Preciso me cobrar para ser melhor. Se existe alguém lendo isso, te desafio também a fazer isso e se cobrar para sermos melhores. E tá difícil ser bom numa época que as coisas são más. Tá tudo muito maluco. A perspectiva não tá muito boa não. Tá?
Anteriormente o futuro era visto como promissor: a modernidade traria conforto, aproximaria pessoas e diminuiria a desigualdade. Hoje a visão de futuro é assustadora: os homens estão cada vez mais violentos, não há punidade, e o planeta começa a reagir de forma assustadora à violência que vem sofrendo há anos. Conversando com um amigo dia desses, ele me disse que gerar um filho hoje em dia é quase uma imprudência. Fiquei chocada a princípio. Depois, infelizmente, concordei.
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