Desespero eleitoral

Estamos as vésperas da eleição e o meu sentimento não é outro a não ser de desespero. Desespero pelo que virá, desespero pelo fanatismo que despontou após a facada que o sr. Bolsonaro tomou, e desespero pela continuação do mesmo partido no poder, por mais 4 anos. Sinto como se tivesse que escolher entre dois tipos de morte, e o meu corpo ainda quisesse viver. Qual a dificuldade de termos boas opções para candidato? Queria ter essa dificuldade! Sabe quando você vai numa loja, quer comprar uma roupa, só tem dinheiro pra comprar uma, mas você ama 5? E tem que escolher uma, mas todas são boas? Queria ter essa dificuldade em escolher meu candidato. Mas tudo é absurdamente ao contrário.

O voto é livre e vivemos numa pseudo democracia. Mas de verdade, não consigo acreditar em alguém que usa o “suposto humor” para rir da situação do país, e dos outros políticos. Não estamos entre amigos num bar, para usarmos o bom humor!  Estamos falando do futuro do país, ok? Ou eu tô enganada? Não consigo acreditar e nem dar crédito a alguém que numa discussão chama uma mulher de “vagabunda”, sendo o bêbado da esquina ou um candidato a cargo público. Assim como não consigo entender onde é que o candidato está com a cabeça pra achar que nos últimos 8 anos o Brasil veio numa crescente. Oi?

Não voto em quem não me respeita. Não voto em oportunistas. Não voto em pessoas cegas moralmente. Não voto racistas. Não voto em laranjas. Não voto em quem põe a máscara do ex presidente pra começar comício. Não sou obrigada, mas sou obrigada.

Queria ter boas opções. Assim como quero de verdade, estar enganada sobre quem quer que vença essa eleição apavorante. Só tenho uma convicção, do fundo do meu coração! #elesnao




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