Futebol feminino e a luta pela igualdade!
Meninas da Seleção Feminina: este post é pra vocês. Estamos
numa torcida que vai além dos estádios. Vai na busca de uma representatividade
digna e igualitária no futebol e na vida feminina. Quando vocês entram em campo
dizendo aos quatro cantos: NÃO TEMOS PATROCINADORES!, meu coração VIBRA! Quando
vocês recusam alguma proposta financeira porque ela é ridiculamente baixa, eu
tenho vontade de gritar de alegria. Não é fácil eu sei. Muito menos justo. Chega
a ser ridículo na verdade, o abismo financeiro existente entre as seleções
masculina e feminina. Tudo bem que a Copa do Mundo Feminina é nova, teve início
em 91, e ainda é muito pequena. Mas a participação de vocês não é. É grande. É
digna. E traz valor e sentido as nossas reinvindicações atuais. Coisas que
vamos continuar reivindicando, por simplesmente não ser justo. Ai você, cidadão
pensa assim: “NADA A VER”. Então se liga: Marta foi eleita a melhor jogadora do
mundo em 2018, pela sexta vez. SEXTA! Esse recorde é um marco, tanto nas categorias
feminina e masculina. A polêmica vem quando comparamos os números de 2016: o
salário dela de R$ 1,3 milhões por ano, e o do nosso “querido Neycai” em torno
de R$ 140 milhões anuais. É isso: 1,3 milhões contra 140 milhões. Ok que são
milhões, e nem eu e nem você temos 1 deles. Mas entende como é discrepante? Como
precisamos SIM falar sobre os direitos das mulheres? Como precisamos aumentar a
quantidade de Delegacias da mulher, falarmos sobre estupro, denunciar sim os
abusos do João do Capiroto, e lutarmos por salários mais justos e iguais?
Precisamos falar disso. E toda vez que vocês entram em campo, entra com vocês
toda essa luta, e toda essa causa. Difícil, longa, mas que precisa ser levada a
sério. E vocês fazem isso com a mais feminina dignidade.
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